Friburguense Campeão com Adílio

Friburguense festeja 20 anos de título com presença de Adílio

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Friburguense foi campeão em 1994 (Foto: Divulgação)

Meio-campista fez parte do elenco campeão da Série B do Carioca, em 1994.

O Friburguense comemora  20 anos do título carioca da Série B, conquistado em 1994. E quem esteve no Estádio Eduardo Guinle para a solenidade de comemoração – além de todos os componentes daquele time – foi o meio-campista Adílio, ex-Flamengo, que jogou pelo clube serrano naquela temporada.

Adílio, na época já com 38 anos, foi a grande estrela da equipe e estava jogando no futebol alemão. O Borussia Fulda, time que disputava a Quarta Divisão nacional naquele período, era a casa do camisa 8, que acabou convencido a voltar para o Brasil. Aqui, receberia por jogo: 400 dólares a cada vez que entrasse
 em campo com a camisa tricolor.

- Foi uma experiência muito boa no Friburguense. Conversei com o Bris Belga (supervisor de futebol) e ele
me apresentou o projeto do Friburguense. De qualquer jeito, eu ficaria um período parado na Alemanha, enquanto o campeonato não começava. Decidi então voltar para o Brasil. Apesar de estarmos na segunda divisão, falei a todos que nós éramos jogadores de primeira. E todos absorveram isso – lembra o jogador.

Adílio jogou pelo Friburguense (Foto: Arquivo)

A equipe era treinada por Julio Marinho, ainda no começo de sua carreira como técnico. Entre os nomes mais destacados do time dentro de campo estavam o atacante Dedei, o volante Murilo e o goleiro Adilson.

Em 25 de maio de 1994, o Friburguense venceu o São Cristóvão por 3 a 0, gols de Dedei (2) e Marcelo Rodrigues, subindo assim para a elite do futebol carioca. Duas semanas depois, a equipe derrotou o Entrerriense e garantiu o título da Segundona. Desde então, o Tricolor da Serra só foi deixar a Série A em 2010. Foram 19 jogos, com 12 vitórias, três empates e quatro derrotas, além de 30 gols marcados e só 12 sofridos.

- Quando pegamos o Friburguense, o futebol profissional do clube ainda era muito amador. Na época, eu e o Paulo Mendes começamos o processo de profissionalização. Preparamos a equipe e, em 1994, conseguimos avançar. Com a chegada do Bris Belga, do Julio Marinho e dos jogadores, criamos um grupo muito forte. Terminamos o primeiro turno com oito pontos de frente em relação aos outros clubes. Na decisão, contra o São Cristóvão, teve até “ola” no Eduardo Guinle – lembra Carlos Alberto Nideck,
 presidente do Frizão em 1994.


D E I X E   S E U   C O M E N T Á R I O

Parte dessa potagem integra o site www.futrio.net