E o Gonçalense anunciou uma novidade para seu elenco e comissão técnica. A direção do clube adquiriu um ônibus para as viagens e deslocamentos durante as competições. O veículo, totalmente personalizado, tem predominância na cor azul, além de carregar um grande escudo do clube em suas partes lateral e frontal.
O veículo também tem estampado as bandeiras do Brasil e do estado do Rio de Janeiro, além da frase "Orgulho de ser Gonçalense". Segundo o presidente do Tricolor, Joacir Tomaz, o ônibus já está em uso. O próximo jogo do Gonçalense na Terceirona será no dia 22, contra o Duque Caxiense, quando os jogadores terão o primeiro teste de fogo com a "Locomotiva", apelidado dado ao veículo.
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sábado, 21 de junho de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
Esporte Clube Metalúrgico / São Gonçalo-RJ
Um "operário patrão" na década de 40, foi o Esporte Clube Metalúrgico, de São Gonçalo-RJ. respeitado na região, o clube ao lado do Tamoio Futebol Clube e Clube Esportivo Mauá formaram o "Trio de Ferro" do futebol gonçalense. Fundado numa quinta feira, dia 8 de agosto de 1938.
Em 17 de abril de 1925, a Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas instalou-se no município de São Gonçalo, época em que a cidade começava a viver um grande desenvolvimento industrial. Essas indústrias não só tocavam as fábricas á todo vapor como também mantinham em terra dessas companhias,vilas operárias, escolas primárias e cursos. Em um desses espaços para lazer e aprendizado dos operários e suas famílias foi criado o campo do metalúrgico, mais tarde Esporte Clube Metalúrgico que deu grande impulso e incentivo ao esporte no município. O grande momento do Metalúrgico aconteceu em 1942, quando foi vice-campeão do Campeonato Fluminense.O clube era muito querido pelos gonçalenses, inclusive o avô do historiador e pesquisador Auriel de Almeida foi jogador e sócio do clube, onde foi possível desenhar o escudo por meio da carteirinha do clube. Seu uniforme número 1 era: camisas azuis com golas vermelhas e calções brancos. Eventualmente jogava com um uniforme tricolor, semelhante ao segundo uniforme do Bahia (BA).
O grande momento do Metalúrgico aconteceu em 1942, quando foi vice-campeão do Campeonato Fluminense.
Campeonato Fluminense de 1942
A competição contou com a participação de 16 clubes. A Região Sul Fluminense contou com seis representantes: Resende Futebol Clube (Resende); Barra Mansa Futebol Clube (Barra Mansa); Entrerriense Futebol Clube (Três Rios); Royal Sport Club (Barra do Piraí); Central Ferroviário Clube (Valença) e Riachuelo Esporte Clube (Paraíba do Sul).
No Norte Fluminense vieram três times: Goytacaz Futebol Clube (Campos); Ypiranga Futebol Clube (Macaé) e Cordeiro Futebol Clube (Cordeiro). Já a Região Serrana também contou com três equipes: Teresópolis Futebol Clube (Teresópolis); Petropolitano Football Club (Petrópolis) e Fluminense Atlético Clube (Nova Friburgo). Da região metropolitana dois clubes: Icaraí Futebol Clube (Niterói) e Esporte Clube Metálurgico(São Gonçalo). A Baixada Fluminense um time: Esporte Clube Belford Roxo (Belford Roxo); da Região dos Lagos uma equipe de Cabo frio: Tamoyo Esporte Clube.
Na primeira fase, o Resende e Barra Mansa empataram em 2 a 2, no sábado(13 de dezembro de 1942). No segundo jogo (20/12/42) no Estádio do Leão do Sul, novo 2 a 2. Melhor para o Barra Mansa, que avançou pelos critérios de desempate.
Na segunda fase, nas mesmas datas acima, o Entrerriense eliminou o Riachuelo; o Petropolitano passou pelo Teresópolis; e o Barra Mansa passou para a próxima fase ao bater o Centro Ferroviário, todos em dois jogos (ida e volta). Já o Fluminense de Friburgo definiu a sua passagem para a próxima fase ao golear o Cordeiro por 11 a 1, em casa.
Outro que não encontrou dificuldades foi o Icaraí que goleou o Belford Roxo: 4 a 0 e 3 a 0. O Goytacaz depois de golear o Ypiranga de Macaé por 8 a 2, no jogo de volta arrancou um empate em 2 a 2, e também seguiu na competição.
O classificado que mais sofreu foi justamente o EC Metalúrgico. Em dois jogos com 11 gols, o Metalúrgico bateu, fora de casa, o Tamoyo esporte Clube de Cabo Frio por 3 a 2 (13 de dezembro). Uma semana depois num grande jogo, o Metalúrgico conseguiu um empate em 3 a 3, diante de seus torcedores e festejou a suava vaga.
Metalúrgico elimina o Goytacaz
Se na etapa anterior, o Metalúrgico sofreu, na terceira fase a situação foi ainda mais complicada. Afinal, o adversário era o temido Goytacaz de Campos. Contudo, o Metalúrgico não se intimidou e largou na frente, ao vencer em casa, no domingo (27/12/42) por 3 a 1. No jogo de volta, numa partida dramática, o Metalúrgico segurou o empate em 2 a 2 (03/01/43), no Estádio Ary de Oliveira e Souza, e garantiu a sua presença na fase semifinal.
Após dois empates em 4 a 4 e 2 a 2, o Fluminense de Friburgo eliminou o Icaraí nos critérios de desempate. Já o Petropolitano não teve problemas para se classificar, ao vencer, em casa, o Entrerriense por 3 a 1 (10/01/43) e depois por 3 a 2 (17/01/43), em Três Rios.
Outro que suou foi o Royal SC, que venceu o Barra Mansa por 4 a 2 (24/01/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí. Uma semana depois o Royal foi derrotado no Estádio Leão do Sul por 3 a 2, mas avançou as semifinais pelo saldo de gols: 6 a 5.
Nas semifinais, parecia que o Metalúrgico viveria outro enorme obstáculo ao ser derrotado pelo Fluminense por 2 a 1, no domingo(27/01/43), em Nova Friburgo. Contudo, o que parecia ser um drama se transformou num show de bola. Diante da sua torcida, no domingo do dia 7 de fevereiro der 1943, o Esporte Clube Metalúrgico goleou o Fluminense por 7 a 3, chegando a inédita final do Campeonato Fluminense.
Na outra partida, o Royal SC não conseguiu tirar vantagem do fator campo e ficou no empate em 1 a 1 com o Petropolitano(07/02/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí. Porém, no jogo de volta (14/02/43), o Royal SC foi até Petrópolis e conquistou uma vitória heróica por 3 a 2, garantindo o seu lugar na decisão.
Na Decisão deu Royal SC
Após tantas superações, o EC Metalúrgico chegou confiante na decisão. No primeiro jogo de final, numa partida de sete gols, melhor para o Royal, que venceu o Metalúrgico por 4 a 3 (domingo: 21/02/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí.
A esperança agora estava no jogo de volta, onde o Metalúrgico contava com o apoio da torcida gonçalense para uma vitória simples para ficar com o caneco. Entretanto, no domingo do dia 28 de fevereiro de 1943, o Royal Sport Club foi melhor e venceu por 3 a 1, levando a taça para Barra do Piraí.
Apesar da derrota, o Metalúrgico foi um time guerreiro, que superou várias adversidades ao longo da competição, e encheu de orgulho os gonçalenses. O clube disputou ainda o Campeonato Fluminense de 1944 e 1945.
Este site tem o apoio da
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Parte desta postagem foi tirada do site www.cacellain.com.br e www.futebolnacional.com.br
Em 17 de abril de 1925, a Companhia Brasileira de Usinas Metalúrgicas instalou-se no município de São Gonçalo, época em que a cidade começava a viver um grande desenvolvimento industrial. Essas indústrias não só tocavam as fábricas á todo vapor como também mantinham em terra dessas companhias,vilas operárias, escolas primárias e cursos. Em um desses espaços para lazer e aprendizado dos operários e suas famílias foi criado o campo do metalúrgico, mais tarde Esporte Clube Metalúrgico que deu grande impulso e incentivo ao esporte no município. O grande momento do Metalúrgico aconteceu em 1942, quando foi vice-campeão do Campeonato Fluminense.O clube era muito querido pelos gonçalenses, inclusive o avô do historiador e pesquisador Auriel de Almeida foi jogador e sócio do clube, onde foi possível desenhar o escudo por meio da carteirinha do clube. Seu uniforme número 1 era: camisas azuis com golas vermelhas e calções brancos. Eventualmente jogava com um uniforme tricolor, semelhante ao segundo uniforme do Bahia (BA).
O grande momento do Metalúrgico aconteceu em 1942, quando foi vice-campeão do Campeonato Fluminense.
Campeonato Fluminense de 1942
A competição contou com a participação de 16 clubes. A Região Sul Fluminense contou com seis representantes: Resende Futebol Clube (Resende); Barra Mansa Futebol Clube (Barra Mansa); Entrerriense Futebol Clube (Três Rios); Royal Sport Club (Barra do Piraí); Central Ferroviário Clube (Valença) e Riachuelo Esporte Clube (Paraíba do Sul).
No Norte Fluminense vieram três times: Goytacaz Futebol Clube (Campos); Ypiranga Futebol Clube (Macaé) e Cordeiro Futebol Clube (Cordeiro). Já a Região Serrana também contou com três equipes: Teresópolis Futebol Clube (Teresópolis); Petropolitano Football Club (Petrópolis) e Fluminense Atlético Clube (Nova Friburgo). Da região metropolitana dois clubes: Icaraí Futebol Clube (Niterói) e Esporte Clube Metálurgico(São Gonçalo). A Baixada Fluminense um time: Esporte Clube Belford Roxo (Belford Roxo); da Região dos Lagos uma equipe de Cabo frio: Tamoyo Esporte Clube.
Na primeira fase, o Resende e Barra Mansa empataram em 2 a 2, no sábado(13 de dezembro de 1942). No segundo jogo (20/12/42) no Estádio do Leão do Sul, novo 2 a 2. Melhor para o Barra Mansa, que avançou pelos critérios de desempate.
Na segunda fase, nas mesmas datas acima, o Entrerriense eliminou o Riachuelo; o Petropolitano passou pelo Teresópolis; e o Barra Mansa passou para a próxima fase ao bater o Centro Ferroviário, todos em dois jogos (ida e volta). Já o Fluminense de Friburgo definiu a sua passagem para a próxima fase ao golear o Cordeiro por 11 a 1, em casa.
Outro que não encontrou dificuldades foi o Icaraí que goleou o Belford Roxo: 4 a 0 e 3 a 0. O Goytacaz depois de golear o Ypiranga de Macaé por 8 a 2, no jogo de volta arrancou um empate em 2 a 2, e também seguiu na competição.
O classificado que mais sofreu foi justamente o EC Metalúrgico. Em dois jogos com 11 gols, o Metalúrgico bateu, fora de casa, o Tamoyo esporte Clube de Cabo Frio por 3 a 2 (13 de dezembro). Uma semana depois num grande jogo, o Metalúrgico conseguiu um empate em 3 a 3, diante de seus torcedores e festejou a suava vaga.
Metalúrgico elimina o Goytacaz
Se na etapa anterior, o Metalúrgico sofreu, na terceira fase a situação foi ainda mais complicada. Afinal, o adversário era o temido Goytacaz de Campos. Contudo, o Metalúrgico não se intimidou e largou na frente, ao vencer em casa, no domingo (27/12/42) por 3 a 1. No jogo de volta, numa partida dramática, o Metalúrgico segurou o empate em 2 a 2 (03/01/43), no Estádio Ary de Oliveira e Souza, e garantiu a sua presença na fase semifinal.
Após dois empates em 4 a 4 e 2 a 2, o Fluminense de Friburgo eliminou o Icaraí nos critérios de desempate. Já o Petropolitano não teve problemas para se classificar, ao vencer, em casa, o Entrerriense por 3 a 1 (10/01/43) e depois por 3 a 2 (17/01/43), em Três Rios.
Outro que suou foi o Royal SC, que venceu o Barra Mansa por 4 a 2 (24/01/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí. Uma semana depois o Royal foi derrotado no Estádio Leão do Sul por 3 a 2, mas avançou as semifinais pelo saldo de gols: 6 a 5.
Nas semifinais, parecia que o Metalúrgico viveria outro enorme obstáculo ao ser derrotado pelo Fluminense por 2 a 1, no domingo(27/01/43), em Nova Friburgo. Contudo, o que parecia ser um drama se transformou num show de bola. Diante da sua torcida, no domingo do dia 7 de fevereiro der 1943, o Esporte Clube Metalúrgico goleou o Fluminense por 7 a 3, chegando a inédita final do Campeonato Fluminense.
Na outra partida, o Royal SC não conseguiu tirar vantagem do fator campo e ficou no empate em 1 a 1 com o Petropolitano(07/02/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí. Porém, no jogo de volta (14/02/43), o Royal SC foi até Petrópolis e conquistou uma vitória heróica por 3 a 2, garantindo o seu lugar na decisão.
Na Decisão deu Royal SC
Após tantas superações, o EC Metalúrgico chegou confiante na decisão. No primeiro jogo de final, numa partida de sete gols, melhor para o Royal, que venceu o Metalúrgico por 4 a 3 (domingo: 21/02/43), no Estádio da Chacrinha, em Barra do Piraí.
A esperança agora estava no jogo de volta, onde o Metalúrgico contava com o apoio da torcida gonçalense para uma vitória simples para ficar com o caneco. Entretanto, no domingo do dia 28 de fevereiro de 1943, o Royal Sport Club foi melhor e venceu por 3 a 1, levando a taça para Barra do Piraí.
Apesar da derrota, o Metalúrgico foi um time guerreiro, que superou várias adversidades ao longo da competição, e encheu de orgulho os gonçalenses. O clube disputou ainda o Campeonato Fluminense de 1944 e 1945.
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domingo, 8 de junho de 2014
Gonçalense: Tricolor Metropolitano é favorito ao título
O Gonçalense segue com sua grande campanha na Série C do Campeonato Carioca. Na manhã deste domingo (8), o Tricolor Metropolitano derrotou o União de Marechal por 3 a 0 no Estádio Nielsen Louzada e seguiu na liderança do Grupo B da competição, agora com 13 pontos.
Com seu novo treinador, Claudino de Melo, o União de Marechal conseguiu segurar o Gonçalense por quase uma hora, mas o lado físico pesou contra o time de Marechal Hermes e com isso, a equipe segue com uma pontuação negativa.
Gonçalense domina a primeira etapa, mas não consegue marcar
O Gonçalense começou dominando totalmente a partida, encurralando o União de Marechal no seu campo de defesa. A primeira oportunidade ocorreu aos oito minutos, quando Bernardo deu um ótimo passe para Sabão, que saiu na cara do gol, deslocou o goleiro, mas bateu para fora.
Logo depois, Beto cobrou falta para a área, a zaga afastou mal e o rebote ficou com Sabão, que teve calma na hora de finalizar, buscou o ângulo direito, mas a bola passou rente a trave e foi para fora. Aos 19 minutos, Bernardo chutou da entrada da área e Wesley espalmou para o lado para não se complicar. Após a parada técnica, o Tricolor Metropolitano seguia com o domínio do jogo.
Aos 25 minutos, Gean errou na saída de bola, Sabão roubou, avançou, entrou na área e cruzou para Vitão, mas o centroavante não conseguiu chegar a tempo para finalizar. Aos poucos, o União de Marechal foi se acertando na defesa e conseguiu criar um bom lance de ataque. Aos 36 minutos, Thiaguinho fez bom trabalho de pivô e ajeitou para Neigol, que bateu de primeira e obrigou Julio a espalmar para escanteio. O Gonçalense seguiu dominando a posse de bola, mas não conseguiu furar o bloqueio do União de Marechal e a primeira etapa terminou 0 a 0.
Gonçalense mantém a pressão e vence por 3 a 0
A pressão do Gonçalense seguiu na segunda etapa, mas dessa vez, o Tricolor Metropolitano foi recompensado. Aos 12 minutos, Radamés cruzou da esquerda, Vitão dominou, driblou o zagueiro e chutou na trave, mas no rebote, Sabão mandou para o fundo das redes. Perdendo a partida, o União de Marechal tentou buscar o ataque, mas abusava dos passes errados e não assustava o goleiro Julio.
Aos 25 minutos, Dieguinho quase marcou um gol de placa. Após lançamento de Beto, o zagueiro Gean e o goleiro Wesley não se entenderam e a bola caiu nos pés do volante, que tentou marcar do meio campo, mas a bola passou rente ao travessão e foi para fora. Logo depois, Alemão cobrou falta da entrada da área e assustou o arqueiro do União de Marechal.
No fim, o Gonçalense fez dois gols e matou a partida. Aos 40 minutos, Sabão avançou pela esquerda, bateu cruzado, Wesley defendeu, mas no rebote, Bernardo mandou para as redes. Em seguida, Alemão cruzou da direita e Beto, livre de marcação, fechou o placar em 3 a 0.
As duas equipes têm como próximo adversário o Duquecaxiense. O União de Marechal enfrenta o Aurianil no próximo domingo (15) no Telê Santana às 15h. Já o Gonçalense, que folgará na próxima rodada, encara o time de Duque de Caxias no dia 22 no Estádio José Alves Ventura.
A partida
União de Marechal 0 x 3 Gonçalense – Taça Corcovado, 6ª Rodada do Grupo B – 08/06/2014
Estádio Nivaldo Pereira (Mesquita – RJ)
Árbitro: Lucas Estevão
Assistentes: Dyego Giannini Ramos e Rafael Constantino Soares Pinheiros
União de Marechal: Wesley; Juan, Gean, Hebert e Caio; Alex, Thiaguinho (Sergio 33’/2ºT), Ronaldinho e Messi; Rafael (Juninho 20’/2ºT) e Neigol. Técnico: Claudino de Melo.
Gonçalense: Julio; Thiaguinho, Alemão (Renatinho 44’/2ºT), Yago e Pingo (Radamés – intervalo); Lages (Ualace 19’/2ºT), Dieguinho e Beto; Sabão, Bernardo e Vitão. Técnico: Emanoel Sacramento.
Cartões amarelos: Caio e Gean (UNI); Radamés (GON)
Gols: Sabão 12’/2ºT (0 – 1); Bernardo 40’/2ºT (0 – 2); Beto 43’/2ºT (0 – 3)
Público e renda: Portões fechados
O Futebol Brasileiro Surgiu em Bangú.
Nesta semana, um fato bastante interessante parou o bairro de Bangu. Foi inaugurada uma estátua, próxima ao shopping do bairro, em homenagem a um homem, um inglês para ser mais exato, pouco conhecido, mas que pode ter sido o precursor da maior paixão nacional: o futebol.
Nas últimas décadas, atribuir ao brasileiro com ascendência inglesa a primazia pela realização do futebol aqui em nosso país era regra geral, mas descobrimentos recentes dão conta de que Donohoe, este britânico de nascimento, foi o verdadeiro pai do futebol brasileiro. O escocês tinha 31 anos quando desembarcou no Rio de Janeiro, para trabalhar nas fábricas de tecidos em Bangu.
Donohoe, que adorava futebol, trouxe de seu país uma bola e a apresentou aos amigos da vila operária. Em 9 de setembro de 1894, houve aquela que é considerada a primeira atividade futebolística no país, ainda que fosse uma mera pelada. Era o começo da prática do futebol no Brasil, sete meses antes de Charles Miller e três anos antes de Oscar Cox, que foi um dos fundadores do Fluminense, em 1902.
Os acontecimentos de Bangu tiveram desdobramentos, já que o esporte cresceu bastante em Bangu, mas só em 1904 é que foi fundado o primeiro time da região, o Bangu Atlético Clube. Donohoe morreu em 1925, mas sua história foi reconhecida recentemente, 120 anos depois do primeiro jogo que o solo brasileiro viu. A estátua é uma homenagem merecida a um dos precursores do nosso esporte e a honra é toda de Bangu e do Rio de Janeiro, testemunhas dos primeiros passos de um gigante.
O homem era Thomas Donohoe, que de acordo com historiadores, foi o pioneiro do esporte no Brasil, já que teria organizado o primeiro jogo de futebol no país. Mais do que isso, a histórica atividade aconteceu no Rio de Janeiro, justamente no bairro da Zona Oeste. Charles Miller? Pense duas vezes quando ouvir essa história...
Por Daniel Andrezo
domingo, 1 de junho de 2014
Gonçalense ganha do Serrano e segue na liderança
Mostrando o bom futebol que vem apresentando na Série C, o Gonçalense venceu o Serrano por 2 a 0, fora de casa, em pleno Estádio Atílio Marotti, em Petrópolis, na tarde deste domingo (01). Com o resultado, o Tricolor Metropolitano chegou aos dez pontos e manteve a liderança do Grupo B, ao lado do Duquecaxiense, mas leva vantagem no saldo de gols. O Serrano, por sua vez, se mantém com três pontos, na terceira colocação, mas ainda na dependência do resultado da partida contra o União de Marechal, que deve ir a julgamento.
Melhor na partida, o Gonçalense pressionou a equipe do Serrano em seu campo defensivo e não demorou a abrir o placar. Logo após a parada técnica, aos 22 minutos, Rodrigão arriscou de longe, a bola quicou no gramado e enganou o goleiro Bruno Maromba, que aceitou. Na mesma pegada, o time de São Gonçalo marcou novamente aos 29 minutos. Vitor Borges aproveitou confusão na área e completou para o fundo das redes, marcando seu quinto gol na competição. O Leão da Serra ainda tentou uma reação no fim do primeiro tempo, mas não obteve sucesso.
Com a vantagem no marcador, o Gonçalense apenas administrou o resultado de 2 a 0 e pouco chegou ao ataque, porém a equipe não deixava espaços para a equipe da casa desenvolver seu jogo. Até o final da partida, o time de São Gonçalo tocou bastante a bola e garantiu mais três pontos na Série C.
Pela abertura do segundo turno, o Serrano recebe o Duquecaxiense, novamente no Estádio Atílio Marotti e o Gonçalense visita o União de Marechal, em local ainda indefinido. Ambas partidas serão no domingo (08), às 15 horas
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